Município atribui bom resultado em testagem devido ao trabalho de campo desenvolvido pelo setor de combate de endemias da Secretaria de Saúde
A Secretaria de Saúde de Piratuba anunciou nesta semana que pelo segundo ano consecutivo, o município foi considerado livre de focos de larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue.“Nos últimos meses, centenas de amostras de água contendo larvas de inseto foram encaminhadas à Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Concórdia. O material submetido à teste laboratorial, demostrou que não há sinais larvários do mosquito no município”, contou o agente de combate de endemias, Matheus Luvison,
Em Piratuba, o monitoramento de áreas consiste na vistoria de 36 armadilhas, que são recipientes com água, ideais para a desova do inseto, o que produz uma média de 120 amostras mensais. Em sete pontos da cidade, considerados estratégicos acontece uma varredura minuciosa, que pode chegar à 300 metros de raio de verificação.
Para Secretaria de Saúde, o cenário é altamente positivo, e com a inexistência do mosquito, não há riscos de surgimentos de casos da doença. Mas o alerta é para que a comunidade continue atenta, evitando água parada, entulhos no quintal, caixas d'água desprotegidas e pratos de vasos com terra ou areia.
Saiba mais
A dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus, que são vírus transmitidos por picadas de insetos, especialmente os mosquitos. Ela não tem tratamento específico, causa sintomas como febre alta e dores no corpo e pode até matar. Sua incidência aumenta no verão, em dias quentes e úmidos.
Estudos demonstram que, uma vez infectada, a fêmea do Aedes Aegypti, transmitirá o vírus por toda a vida, havendo a possibilidade de, pelo menos, parte de suas descendentes já nascerem portadoras do vírus.
As fêmeas preferem o sangue humano como fonte de proteína ao de qualquer outro animal vertebrado. Atacam de manhãzinha ou ao entardecer. Sua saliva possui uma substância anestésica, que torna quase indolor a picada. Tanto a fêmea quanto os machos abrigam-se dentro das casas ou nos terrenos ao redor.
Ernoy Mattiello/ Redação
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