O vereador Jonatan Spricigo (PT), que foi um dos autores do
projeto, lamentou a decisão e a demora na apro9vação do projeto. “A feira
existe há mais de seis anos. Pensamos em apenas dar segurança jurídica com a
institucionalização da atividade. Nós vamos continuar apoiando os artesãos para
resolver essa questão”.
A vereadora Marli Buselatto (MDB), que pediu vistas,
apresentou uma emenda alterando o projeto original. “Nossa discussão está
pautada principalmente na questão do local. Procuramos o presidente da Cia
Hidromineral e sugerimos, através de um pré projeto elaborada por uma
arquiteta, que fosse feito ali a “Vila do Artesanato”, aonde é a Praça do
Chafariz. O Jair Gomes também nos disse que a empresa já estuda mudanças e a
modernização daquele espaço. Eu sei que nós vereadores não podemos criar
gastos. Já o poder executivo pode. Então, eu tenho o projeto aqui pronto, posso
passar para o prefeito e ele encaminhar para esta casa que nós vamos resolver
essa questão. Temos que apenas seguir os trâmites legais”, explicou.
A vereadora Mareci Stemcoski (PSD) lembrou que essa proposta
deveria ter partido do Poder Executivo e não do Poder Legislativo. “Sou a favor
de que essa situação seja resolvida. Uma das minhas sugestões é comprar um container
e utilizar a Praça do Ferroviário. Fazer uma coisa bem organizada. A Praça do
Chafariz também pode ser usada. O município é o maior acionista da empresa,
então sim, esse local é uma alternativa. Criar a “Vila do Artesanato” é uma boa
alternativa”.
Mareci ainda sugeriu uma série de questões que precisam ser
avalizadas pelos órgãos públicos, entre elas, os produtos que podem ser
comercializados nesse espaço. “A prefeitura deve fiscalizar para que realmente
sejam comercializados apenas produtos do artesanato local, que sejam produzidos
no munícipio. Pessoas me falaram que se vende coisas que não encaixam nesse
projeto, tipo do Paraguai, por isso tem que fiscalizar”.
O vereador Alcides Gomes (MDB) enfatizou que o prefeito pode
resolver a situação através de um decreto. “A ideia do projeto foi bem-intencionada
pelos colegas, mas há divergências legais. O prefeito pode resolver essa
questão por decreto. Não precisa de lei. Também sugiro que se use o espaço da
praça da companhia para a feira”.
O presidente da casa, Luiz Henrique da Silva (PSB), usou a
palavra livre e fez duras críticas aos colegas que rejeitaram o projeto. “Nós
temos uma Câmara de Vereadores que foge de seus compromissos. Temos projetos
para votar e sempre temos colegas que tentam empurrar para o Executivo. Podemos
fechar as portas dessa Casa! Não precisamos mais da Câmara de Vereadores de
Piratuba, é uma vergonha! Os vereadores precisam resolver os problemas, ter
ações. Estão fazendo uma confusão desnecessária sobre essa questão. Só falta alguém
passar aqui e jogar uma lona colorida nessa casa para virar um circo. Fico
muito triste com isso”.
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