Dois acadêmicos de Direito, da UNOESC de Joaçaba, desenvolveram um sistema de captação da água da chuva para irrigação automática de plantas e com reutilização, depois da primeira irrigação, em outras atividades da casa. A proposta é dos acadêmicos Emanuele Sarai Ramos (Joaçaba) e Samuel Felipe Benjamini (Piratuba), da 6ª fase, na disciplina de Direito Ambiental.
Samuel conta que foi em uma conversa com o professor Ricardo Marcelo Menezes que surgiu a ideia. “Idealizamos um projeto para captar e distribuir a água da chuva de forma automática e em horários pré-programados, para irrigar hortaliças em garrafas pet. O excesso dessa água ou a sobra não absorvida pelas plantas, é reconduzida para outro reservatório, com uma nova filtragem. Em seguida, essa água é utilizada para lavar as calçadas ou irrigar outras plantas do jardim”, explicou.
O projeto já está em prática na casa da irmã de Samuel, em Piratuba. “A ideia de utilização da água da chuva não é nova. Nossa proposta foi um pouco além do normal, projetando a utilização automática da irrigação e um novo reaproveitamento da mesma água”, contou. “Além disso, ainda pensamos na possibilitando do uso mais racional e eficiente”, pontuou.
Samuel defende as iniciativas alternativas para preservar o meio ambiente. “Acreditamos que pequenos projetos e atitudes podem influenciar positivamente no cuidado com o meio ambiente, utilizando os recursos naturais de modo consciente, visando a preservação deles para futuras gerações. Qualquer um pode empenhar esforços na promoção da sustentabilidade, do meio ambiente equilibrado e saudável e do consumo consciente”, finalizou.
Como funciona
O sistema consiste em uma bombona que recebe a água da chuva captada pelas calhas da casa. Uma bomba movimenta a água constantemente e passa pelo sistema de irrigação, formado por um cano de PVC de 25 mm, com diversos furos, que possibilitam que a água escoe para irrigar as plantas. O excesso dessa água é captado por uma mangueira flexível conectada às garrafas pet, que a direcionam para uma nova filtragem e um outro reservatório em uma segunda bombona. Nela, a água fica armazenada até que seja necessária para outras atividades, podendo então ser retirada do armazenamento por meio de uma torneira acoplada à bombona.
O sistema libera cerca de 150 mls de água (é possível aumentar o volume) diariamente, ou de acordo com necessidade da planta, o que garante o aproveitamento da água da chuva por vários dias. Com o sistema funcionando, ninguém precisa se preocupar em regar as plantas todos os dias, a programação de um timer faz isso de modo automático.
Material utilizado
Na construção do sistema foram utilizadas duas bombonas de água, uma bomba de máquina de lavar, plugue macho, temporizador/controlador de fluxo, 2 cap de 150 mm, joelhos de 25 mm, canos de 25 mm, cano de esgoto de 150mm, reduções, adaptadores e cabo paralelo. Já para a construção do filtro foram utilizados pedra brita, areia, algodão e carvão. Além dos materiais suplementares, como: abraçadeiras, durapox, cola de canos, tela para mosquitos e afins. Para o plantio dos espécimes foram utilizadas garrafas pet.
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
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Acadêmicos de Direito de Piratuba e Joaçaba desenvolvem sistema de reaproveitamento de água de irrigação
Acadêmicos de Direito de Piratuba e Joaçaba desenvolvem sistema de reaproveitamento de água de irrigação
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